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Como o superaquecimento afeta a segurança do trabalho?

A segurança do trabalho é um assunto fundamental que, muitas vezes, ainda não recebe a devida atenção, infelizmente. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, há a média de uma morte a cada três horas e quarenta minutos, devido a acidentes nesse contexto. Uma das causas dessas tragédias é o superaquecimento de máquinas, nosso tema de hoje.

Além de colocar vidas em risco, esse fator traz vários outros prejuízos para uma empresa. Para evitá-lo, é essencial monitorar a temperatura das máquinas frequentemente, entre outros cuidados. O superaquecimento pode ocorrer em máquinas, eletrônicos, sistemas elétricos, hidráulicos e freios, entre outras situações.

Confira, a seguir, de forma mais específica, alguns dos perigos disso para o seu negócio. Vamos lá?



É necessário tomar cuidado com o superaquecimento de todos os aparelhos, inclusive dos aparentemente mais “inofensivos”. Um simples notebook superaquecido, por exemplo, é capaz de causar câncer de pele para quem o usa no colo ou tem muito contato com sua superfície.

Além disso, o calor pode fazer os equipamentos soltarem faíscas ou terem algum derretimento, o que pode queimar alguém ou até mesmo iniciar um incêndio. É fundamental lembrar que isso vale para as máquinas mais simples até para as mais complexas.

Para muito além das queimaduras também há o risco de explosões. Em uma rápida pesquisa já é possível encontrar notícias de mortes e ferimentos graves no ambiente de trabalho que ocorreram em virtude da explosão de algum equipamento, como uma caldeira, uma centrífuga e outras máquinas (incluindo algumas menos óbvias).

Por mais que esses produtos tenham qualidade de fabricação, a manutenção ou o uso inadequado e a falta de cuidado com o superaquecimento já são capazes de levar a ocorrências desse tipo. Muitos dos casos de falecimento poderiam ter sido evitados se a empresa tomasse as procedências necessárias.

Com o que já foi falado até aqui, é possível perceber que o superaquecimento traz várias complicações para o funcionamento de uma máquina ou de um sistema, não é mesmo? Esses danos comprometem a durabilidade desses itens, diminuindo a sua vida útil e trazendo a necessidade de substituí-los antes do que seria preciso se houvessem os devidos cuidados.

Além disso, o calor em excesso afeta a performance de um instrumento, uma máquina ou um sistema. Ele pode levar a derretimentos, como mencionamos, e outros problemas que não permitem um funcionamento com total qualidade.

Muitas empresas não tomam os cuidados certos com o superaquecimento justamente pensando em economizar, mas os prejuízos podem ser bem maiores. Há um gasto maior com as contas de luz nessas situações, por exemplo, além de gastos com reparos posteriores, substituição de equipamentos e custos devido à menor eficiência do maquinário.

Em casos de acidentes, ainda será necessário arcar com indenizações e processos, entre outras questões. Vale lembrar que, nessas situações, os prejuízos não serão apenas financeiros: a imagem da empresa ficará abalada no mercado e o psicológico dos colaboradores será negativamente impactado, por exemplo.

Os cuidados com o superaquecimento vão desde investir em sistemas e equipamentos de qualidade e fazer o uso adequado, até acompanhar a temperatura do maquinário e mantê-la dentro do ideal, entre outros fatores. Para monitorar a temperatura em uma empresa é necessário conhecer os tipos de controle e os recursos certos para o seu ambiente, suas necessidades, suas particularidades e os equipamentos existentes. Pesquise, informe-se e conte com profissionais de confiança para ajudar você!

Prevenir o superaquecimento é essencial para a segurança do trabalho, mesmo para profissões que não parecem perigosas ou não lidam diretamente com o maquinário. Não deixe de compartilhar este artigo em suas redes sociais e promover essa conscientização!


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